Ranking CNT aponta as melhores e piores estradas do país em 2024

Publicado em: 12/03/2025
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Um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou o ranking das rodovias brasileiras em 2024. Os dados apontam que as rodovias mais bem avaliadas do país estão concentradas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Todas pertencem a administrações estaduais, sendo que nove das dez melhores colocadas estão concedidas à iniciativa privada.

Por outro lado, as estradas que receberam as piores avaliações também são estaduais, mas estão sob responsabilidade do poder público. A maior parte dessas vias está localizada na região Nordeste.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, a qualidade inferior das rodovias públicas está diretamente ligada à falta de recursos estaduais para sua manutenção. O estado de São Paulo é uma exceção nesse cenário, pois dispõe de maior capacidade de investimento.

Ainda o modelo de concessão se destaca fortemente no Top 10. Especialistas entendem que isso se deve à geração de receita própria por meio do pedágio, garantindo estradas mais seguras e bem mantidas.

 

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024:

SP-270 (Presidente Epitácio – Ourinhos/SP)

SP-099 (São José dos Campos – Caraguatatuba/SP)

SP-225 (Itirapina – Santa Cruz do Rio Pardo/SP)

SP-021 (São Paulo – Arujá/SP)

SP-348 (Cordeirópolis – São Paulo/SP)

RJ-124 (Rio Bonito – São Pedro da Aldeia/RJ)

SP-463 (Ouroeste – Clementina/SP)

SP-300 (Castilho – Jundiaí/SP)

SP-070 (Taubaté – Guarulhos/SP)

SP-065 (Campinas – Jacareí/SP)

 

As 10 piores rodovias do Brasil em 2024:

PE-545 (Exu – Ouricuri/PE)

PE-096 (Palmares – Barreiros/PE)

PB-400 (Cajazeiras – Conceição/PB)

RN-118 (Macau – Itajá/RN)

PE-177 (Quipapá – Garanhuns/PE)

RS-153 (Barros Cassal – Vera Cruz/RS)

RS-640 (São Vicente do Sul – Rosário do Sul/RS)

RJ-155 (Barra Mansa – Angra dos Reis/RJ)

PB-066 (Ingá – Itambé/PB)

AC-010 (Porto Acre – Rio Branco/AC)

 

O estudo também apontou uma redução de 7,6% nos chamados “pontos críticos” – problemas estruturais graves nas rodovias, como desmoronamentos, erosões e pontes interditadas.

A melhora foi ainda mais significativa nas rodovias federais administradas pelo governo, onde a queda chegou a 17,3%. A CNT ressaltou que essa redução representa um avanço importante para a segurança e a fluidez do tráfego no país.

A pesquisa de 2024 avaliou 111,8 mil quilômetros de rodovias, abrangendo as principais estradas estaduais, todas as rodovias federais pavimentadas e as vias concedidas à iniciativa privada.