Manutenção de Rodovias: o melhor índice desde 2016
O Índice de Condição da Manutenção (ICM) das rodovias federais brasileiras atingiu, em maio de 2024, seu melhor resultado desde 2016. De acordo com dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), 70% das rodovias avaliadas estão em condições positivas, sendo classificadas como “boas” ou “regulares”. O índice reflete mais de 42 mil quilômetros de estradas bem avaliadas, enquanto 18% da malha está em condição regular, e apenas 12% como ruim ou péssima.
Este avanço significativo foi possível graças ao aumento dos investimentos em infraestrutura rodoviária. Em 2023, o orçamento executado pelo Ministério dos Transportes foi de R$ 14,5 bilhões, impulsionado por medidas como a Emenda Constitucional 126/2022.
Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, os investimentos continuarão a crescer em 2024, com ações como leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos, visando melhorar ainda mais a qualidade das estradas.
Comparado a dezembro de 2022, quando 52% das rodovias eram avaliadas como boas, houve um salto de 32%, o que representa um aumento de 10 mil quilômetros de rodovias em boas condições. O estado de São Paulo, por exemplo, alcançou 93% de sua malha classificada como boa, enquanto Espírito Santo e Mato Grosso do Sul também se destacaram com 94% e 85% de rodovias boas, respectivamente.
O ICM é calculado mensalmente e considera dois fatores principais: o Índice de Pavimentação (IP), que responde por 70% da avaliação, e o Índice de Conservação (IC), responsável pelos outros 30%. Os índices avaliam aspectos como condições da pavimentação, sinalização, drenagem e roçadas, permitindo monitorar a qualidade das rodovias e orientar as ações de manutenção e melhoria.