Concessionária adia duplicação de trechos da Castelo Branco

A duplicação de trechos da rodovia Castelo Branco, incluindo os novos acessos a Alphaville e Barueri, na Grande São Paulo, só deve ser concluída em dezembro de 2026. A obra está sob responsabilidade da CCR ViaOeste, antiga concessionária da estrada, que ainda responde pela execução mesmo após o fim do contrato de concessão em março deste ano.

A administração da rodovia passou para a EcoRodovias no dia 30 de março, após vencer o leilão promovido pelo governo paulista em dezembro passado. O certame fez parte da nova estratégia estadual de dividir a concessão da malha rodoviária em dois lotes: o “Nova Raposo”, que inclui a Castelo Branco, e a “Rota Sorocabana”, que permanece sob controle da CCR.

Inicialmente, a entrega estava prometida para dezembro de 2023. Depois, foi adiada para o fim de 2024. Agora, a nova previsão aponta para dezembro de 2026, embora a empresa preveja liberar alguns trechos à medida que forem sendo finalizados.

Segundo a CCR, os sucessivos atrasos são consequência de interferências imprevistas ao longo da obra, como a descoberta de tubulações de água, gás e esgoto não mapeadas nas plantas originais. Isso exigiu revisões no planejamento e alterações no cronograma.

As intervenções incluem não só a ampliação das marginais, mas também obras paralelas à ponte Guilherme de Almeida e readequações nos acessos a Barueri e Alphaville. A concessionária garante que os trabalhos continuam em andamento e atualmente se concentram em diversos pontos da rodovia, como o km 23 e o km 26, tanto no sentido capital quanto interior.

A Artesp, agência reguladora do estado, declarou que segue monitorando a execução dos serviços e o cumprimento dos prazos estabelecidos em contrato.

Já a nova concessionária, a Ecovias Raposo Castello, destacou que o impacto mais relevante, no momento, está na redução da fluidez nos acessos do trevo de Alphaville, próximo ao km 23.