Cegonhas Solidárias levam alimentos e roupas para o Rio Grande do Sul

Publicado em: 13/06/2024
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Os caminhões cegonha ganharam esse nome a partir da história infantil da ave cegonha, que leva os bebês para suas famílias. Diante da tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, o SINACEG e seus associados seguiram sua tradição de transportar boas novas e se mobilizaram para levar ajuda aos nossos companheiros gaúchos.

Organizado pelo Sindicato Nacional dos Cegonheiros, em parceria com empresas que cederam carretas-baú, o movimento Cegonhas Solidárias transportou mais de 1.000 toneladas de mantimentos e roupas a 20 cidades gaúchas:

Agudos

Arroio dos Ratos

Capão da Canoa

Santa Maria

Cachoeirinha

Guaíba

São Leopoldo

Porto Alegre

Caxias

Novo Hamburgo

Estrela

Ivoti

Xangri-lá

Muçum

São José do Norte

Restinga seca

Rio Grande

Pelotas

São Sepé

Parobé

 

“Montamos dois postos, funcionando 24 horas, para coletar alimentos. Um na nossa sede, em São Bernardo, e outro em Gravataí-RS”, diz o presidente do SINACEG, José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho.

Ao chegar no estado, os cegonheiros se depararam com um cenário de interdições, grandes filas de veículos e desvios que adicionavam horas à viagem. Na cidade Muçum, por exemplo, o comboio do SINACEG chegou nas primeiras horas da manhã, mas, às 11h, a única entrada disponível no município acabou sendo fechada. Assim, cegonheiros passaram o dia “presos” na cidade, conseguindo sair somente às 19h.

Já em Arroio dos Ratos, havia somente espaço para descarregar metade da carreta. No retorno a Porto Alegre, com a carreta ainda carregada para terminar as doações, uma surpresa. “As pessoas desabrigadas estavam acampadas, ilhadas, no acostamento da estrada, e ali mesmo distribuímos os donativos,” contou Marcio Galdino, diretor-regional do SINACEG. “Vimos, nessa nossa viagem ao Sul, gente de todas as classes sociais com dificuldades. Em Muçum e Roca Sales, por exemplo, observamos empresários que tiveram seus estabelecimentos (galpões, salas comerciais, entre outros) arrastados pela enchente.”

Mesmo com todas as adversidades, os cegonheiros fizeram sua parte para levar um pouco de conforto e esperança para a população do RS, juntando-se à corrente positiva que se espalhou pelo Brasil inteiro. E essa união vai continuar, agora para reconstruir o estado.